domingo, 30 de março de 2014

Expedição Atacama 9ª Parte

 Estamos em Uspallata Província de Mendoza.
Indo pela ruta 7 em direção ao Chile pelo  Passo Los Libertadores, esta é a ultima cidade da Argentina.
O objetivo hoje é subir a cordilheira e visitar o Parque Provincial  Aconcagua, onde se encontra o Cerro Aconcagua a maior montanha das Américas.
Depois voltar novamente a Uspallata e seguir paralelo a cordilheira, passando por um dos lugares mais bonitos da pré cordilheira, que devido a beleza de suas paisagens,  tem sido cenário para vários filmes e diversos comerciais de tv.
Por fim chegar a Las Flores, a ultima cidade antes de iniciar a travessia para o Chile pelo Passo de Água Negra.



 Depois de vários dias de viagem, finalmente chega a parte mais esperada da viagem:
A cordilheira dos andes



A caminho do Chile



 O primeiro contato visual com as montanhas cobertas com o "gelo eterno".
Expressão que significa que, inverno ou verão elas sempre terão o cume coberto de neve.



 Ruta 7 para o Passo Los Libertadores



Ponto turístico ao lado da ruta 7



Aqui as pedras fazem uma ponte natural sobre o rio.
A construção embaixo da ponte, hoje abandonada, era um antigo hotel que oferecia piscinas para banhos em águas termais.
A coloração amarela avermelhada, é devido a componentes minerais presente na água da fonte.



Caminho para o Parque Provincial  Aconcagua



Estacionamento do parque



Ticket de entrada



Trilha para o mirante



Ao fundo o Cero Aconcágua
A montanha mais alta das Américas
6.962m sobre o nível do mar



A imponência da natureza



A galera do chapéu



Galera do chapéu versão feminina



Parque Provincial  Aconcágua



O helicóptero se torna minúsculo frente a gigantesca montanha



 Ultimo olhar para gigante de pedra




















quinta-feira, 27 de março de 2014

Expedição Atacama 8ª Parte

Salinas cortada pela ruta 141
Limite de Província -  La Rioja / San Juan



No meio da salina



A caminho de San Juan



Coordenadas
Localização:  Ruta 141 / San Juan / Argentina
Sentido de direção:  Leste / Oeste
Condição do tempo: Muito seco
Período de tempo: Post Meridiem
Temperatura:  Quente, quente quente. Alternando para muito quente chegando a extremamente quente.
Em termos de calor esta região de clima desértico foi com certeza a pior parte do trajeto. 



Hora do rango
Adivinha se era frango



Da série homens e máquinas
Caminhão Ford F 7000
Creio eu que seja importado



Em se tratando da cabine, em nada se compara com os F7000 que foram montados aqui no Brasil


 Santuário de Difunta Correa



Escadaria para o altar
Uma das curiosidades aqui é a enorme quantidade de placas de automóveis por todo o santuário



 Outra curiosidade são estas pequenas maquetes das casas, ou, de estabelecimentos comerciais, de pessoas que supostamente conseguiram alcançar algum tipo de graça e como agradecimento deixaram estas casinhas  no morro ao lado do altar.


Altar com a imagem de Difunta Correa



 A santa Difunta Correa. Santa na crendice popular claro, pois a igreja não a aprova e classifica somente como supesrtição do povo.
Não sou adepto e não me apego a nenhum tipo de religião e tampouco vim aqui para agradecer favores ou pedir milagres . A única coisa que tenho com relação as  pessoas e suas crenças é o respeito. Respeito e admiração pelos seus santuário e templos.
Desde as mais pequenas as mais faraônicas,  as construções nos presenteiam com uma arquitetura sem par, ainda mais em certas situações ,levando em consideração o tempo longínquo em  que foram construidas.
 Mas o motivo de passar por aqui não foi um templo, mas sim uma história.
Conta a lenda que Maria Antonia Deolinda Correa ( A difunta  Correa ) foi seguindo com seu filho de colo,  o exercito argentino onde seu marido havia sido recrutado e nesta parte do caminho, em meio a essa região desértica, acabou as provisões  que levava, o que fatalmente motivou sua morte.
Então quando encontraram o corpo dela, encontraram o bebe ainda vivo que por estar amamentando-se,  milagrosamente escapou da morte
Está é a história resumida desta mulher que mesmo não tendo o poder da igreja para influenciar e disseminar o seu culto, conseguiu milhares de fiéis em toda a Argentina.
Sempre que via os pequenos oratórios na beira da estrada com inúmeras garrafas de água deixadas pelos viajantes como forma de oferenda, ficava com a curiosidade de conhecer o local  onde tudo se originou. O local é este, Vallecitos na Província de San Juan, e esta é a história não da igreja, mas do povo,que com fé e perseverança disseminaram o culto e a adoração de Difunta Correa em todo o país.  



Camiseta de estampa bem humorada  deixada no santuário, revela a grande diferenciação de clima no país.
Aqui um calor dos infernos e no sul frio e gelo



Difunta Correa morreu de sede, por conta disso os devotos trazem garrafas com água como forma de compaixão pela forma cruel da sua morte.



Vista a partir do santuário



Seguindo para Mendoza



Mini tornado na beira da estrada



Entrada para a reserva natural de Villavicencio



Graxaim na área da reserva


Início da ruta 52



A pré cordilheira
 As manchas claras na montanha são o resultado da terra que escorreu quando abriram a estrada.
Pelo traçado já da pra imaginar a pedrada pra chegar lá em cima.



Subindo



Caminho a Villavicencio, a estrada das 365 curvas
Não contamos, mas tem curva pra caramba


Chegar até aqui já merece um jóinha



E tem muito mais serra ainda



Camping em Uspallata

terça-feira, 25 de março de 2014

Expedição Atacama 7ª Parte

Desta vez saímos cedo. Nem bem amanheceu o dia já estávamos na estrada.
O ponto de parada seria em Mendoza, mais precisamente em Uspallata que fica aos pés da cordilheira.
Roteiro previsto: Passar pelo caminho denominado " Camino los tuneles", caminho este que corta a serra no trajeto para a reserva Chancaní  e que por ser uma região bastante acidentada, exigiu-se na época a construção de vários tuneis para vencer o grande desnível de terreno entre a montanha e as planícies. Esta estrada foi construida para encurtar distância entre Córdoba a San Luiz e a outras províncias ao oeste.
O melhoramento de outras vias de acesso, o caminho sem pavimento, a dificuldade da serra e a travessia da reserva de Chancaní, uma área desprovida de qualquer apoio ao viajante, fez com que a estrada hoje, atenda a pequenas vilas e no mais viajantes que buscam o encanto de suas paisagens e a aventura de cruzar por uma das estradas mais antigas da Argentina.
Outro ponto também, o santuário de "Difunta Correa", a santa pagã que como "Gauchito Gil"  tem fiéis em todo quanto é canto da Argentina.
E no final subir a pré cordilheira pelo caminho de Villavicencio, estrada esta conhecido como caminho das 365 curvas



 Ao fundo a cidade de Mina Clavero



Estrada Taninga - Las Palmas



Quebrada de La Mermela - Córdoba - Argentina



Caminho dos túneis



Abaixo da montanha a grande reserva de Chancani.
Ao fundo o contraste entre a floresta e as distantes planícies de San Juan
cria o efeito ilusório de se estar de frente para o mar.



 Café da manhã no alto da serra



Descendo a serra



 Caminho dos túneis



Expedição Atacama



Segundo consta estes túneis foram construidos na década de 50



Em alguns trechos recomenda-se o máximo de cautela



A cada curva a sensação de estar nas nuvens



Expedição Atacama



Placa de identificação do parque



Final da serra e início da reserva.
Daqui pra frente não há povoado nem moradores
somente a estrada plana e reta que mais parece um risco no meio da floresta. 



E a serra vai ficando para trás



Movimento contrário: zero



Rodar um atrás do outro sim, mas próximo nem pensar.
Uma distância segura pra escapar do pó é no mínimo uns 5 km.
Agora pensa isso molhado.



Maravilha!!
O primeiro pneu da viagem, seguido de algumas infrações de trânsito.
Primeiro não sinalizar, segundo fazer reparos do veículo no meio da pista , terceiro , cadê  a droga do colete?? ( Esse meu primo arrisca mesmo rsrsrsrs)
 Daqui até o primeiro local onde há alguma assistência tá pra mais de 100 km em uma estrada que ninguém vai e ninguém vem. Sem contar que ao chegarmos na cidadezinha de um borracheiro só ainda levamos o azar de ter até caminhão na fila pra arrumar pneu. Contando tudo seria coisa pra mais de 2horas, é tempo demais pra ficar parado.
Então a pergunta " A quantos km a próxima borracharia? e a resposta: 200.
Isso mesmo 200 km, sendo que a única coisa que mudaria dali pra frente era a estrada que seria asfaltada, a troca da floresta por uma vegetação de agreste e um calor dos infernos.
Tendo em vista que os dois carros usam o mesmo tipo de roda, então ainda tínhamos um estepe.
Resultado: Pé na estrada!



Uma das poucas árvores altas ao lado da estrada



Em algum lugar na estrada da reserva



Se aproximando da cidadezinha de Chepes já no final da reserva  a civilização começa a dar sinal



A não ser pelos bodes tá tudo meio morto por aqui.