terça-feira, 25 de março de 2014

Expedição Atacama 7ª Parte

Desta vez saímos cedo. Nem bem amanheceu o dia já estávamos na estrada.
O ponto de parada seria em Mendoza, mais precisamente em Uspallata que fica aos pés da cordilheira.
Roteiro previsto: Passar pelo caminho denominado " Camino los tuneles", caminho este que corta a serra no trajeto para a reserva Chancaní  e que por ser uma região bastante acidentada, exigiu-se na época a construção de vários tuneis para vencer o grande desnível de terreno entre a montanha e as planícies. Esta estrada foi construida para encurtar distância entre Córdoba a San Luiz e a outras províncias ao oeste.
O melhoramento de outras vias de acesso, o caminho sem pavimento, a dificuldade da serra e a travessia da reserva de Chancaní, uma área desprovida de qualquer apoio ao viajante, fez com que a estrada hoje, atenda a pequenas vilas e no mais viajantes que buscam o encanto de suas paisagens e a aventura de cruzar por uma das estradas mais antigas da Argentina.
Outro ponto também, o santuário de "Difunta Correa", a santa pagã que como "Gauchito Gil"  tem fiéis em todo quanto é canto da Argentina.
E no final subir a pré cordilheira pelo caminho de Villavicencio, estrada esta conhecido como caminho das 365 curvas



 Ao fundo a cidade de Mina Clavero



Estrada Taninga - Las Palmas



Quebrada de La Mermela - Córdoba - Argentina



Caminho dos túneis



Abaixo da montanha a grande reserva de Chancani.
Ao fundo o contraste entre a floresta e as distantes planícies de San Juan
cria o efeito ilusório de se estar de frente para o mar.



 Café da manhã no alto da serra



Descendo a serra



 Caminho dos túneis



Expedição Atacama



Segundo consta estes túneis foram construidos na década de 50



Em alguns trechos recomenda-se o máximo de cautela



A cada curva a sensação de estar nas nuvens



Expedição Atacama



Placa de identificação do parque



Final da serra e início da reserva.
Daqui pra frente não há povoado nem moradores
somente a estrada plana e reta que mais parece um risco no meio da floresta. 



E a serra vai ficando para trás



Movimento contrário: zero



Rodar um atrás do outro sim, mas próximo nem pensar.
Uma distância segura pra escapar do pó é no mínimo uns 5 km.
Agora pensa isso molhado.



Maravilha!!
O primeiro pneu da viagem, seguido de algumas infrações de trânsito.
Primeiro não sinalizar, segundo fazer reparos do veículo no meio da pista , terceiro , cadê  a droga do colete?? ( Esse meu primo arrisca mesmo rsrsrsrs)
 Daqui até o primeiro local onde há alguma assistência tá pra mais de 100 km em uma estrada que ninguém vai e ninguém vem. Sem contar que ao chegarmos na cidadezinha de um borracheiro só ainda levamos o azar de ter até caminhão na fila pra arrumar pneu. Contando tudo seria coisa pra mais de 2horas, é tempo demais pra ficar parado.
Então a pergunta " A quantos km a próxima borracharia? e a resposta: 200.
Isso mesmo 200 km, sendo que a única coisa que mudaria dali pra frente era a estrada que seria asfaltada, a troca da floresta por uma vegetação de agreste e um calor dos infernos.
Tendo em vista que os dois carros usam o mesmo tipo de roda, então ainda tínhamos um estepe.
Resultado: Pé na estrada!



Uma das poucas árvores altas ao lado da estrada



Em algum lugar na estrada da reserva



Se aproximando da cidadezinha de Chepes já no final da reserva  a civilização começa a dar sinal



A não ser pelos bodes tá tudo meio morto por aqui.







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