quinta-feira, 27 de março de 2014

Expedição Atacama 8ª Parte

Salinas cortada pela ruta 141
Limite de Província -  La Rioja / San Juan



No meio da salina



A caminho de San Juan



Coordenadas
Localização:  Ruta 141 / San Juan / Argentina
Sentido de direção:  Leste / Oeste
Condição do tempo: Muito seco
Período de tempo: Post Meridiem
Temperatura:  Quente, quente quente. Alternando para muito quente chegando a extremamente quente.
Em termos de calor esta região de clima desértico foi com certeza a pior parte do trajeto. 



Hora do rango
Adivinha se era frango



Da série homens e máquinas
Caminhão Ford F 7000
Creio eu que seja importado



Em se tratando da cabine, em nada se compara com os F7000 que foram montados aqui no Brasil


 Santuário de Difunta Correa



Escadaria para o altar
Uma das curiosidades aqui é a enorme quantidade de placas de automóveis por todo o santuário



 Outra curiosidade são estas pequenas maquetes das casas, ou, de estabelecimentos comerciais, de pessoas que supostamente conseguiram alcançar algum tipo de graça e como agradecimento deixaram estas casinhas  no morro ao lado do altar.


Altar com a imagem de Difunta Correa



 A santa Difunta Correa. Santa na crendice popular claro, pois a igreja não a aprova e classifica somente como supesrtição do povo.
Não sou adepto e não me apego a nenhum tipo de religião e tampouco vim aqui para agradecer favores ou pedir milagres . A única coisa que tenho com relação as  pessoas e suas crenças é o respeito. Respeito e admiração pelos seus santuário e templos.
Desde as mais pequenas as mais faraônicas,  as construções nos presenteiam com uma arquitetura sem par, ainda mais em certas situações ,levando em consideração o tempo longínquo em  que foram construidas.
 Mas o motivo de passar por aqui não foi um templo, mas sim uma história.
Conta a lenda que Maria Antonia Deolinda Correa ( A difunta  Correa ) foi seguindo com seu filho de colo,  o exercito argentino onde seu marido havia sido recrutado e nesta parte do caminho, em meio a essa região desértica, acabou as provisões  que levava, o que fatalmente motivou sua morte.
Então quando encontraram o corpo dela, encontraram o bebe ainda vivo que por estar amamentando-se,  milagrosamente escapou da morte
Está é a história resumida desta mulher que mesmo não tendo o poder da igreja para influenciar e disseminar o seu culto, conseguiu milhares de fiéis em toda a Argentina.
Sempre que via os pequenos oratórios na beira da estrada com inúmeras garrafas de água deixadas pelos viajantes como forma de oferenda, ficava com a curiosidade de conhecer o local  onde tudo se originou. O local é este, Vallecitos na Província de San Juan, e esta é a história não da igreja, mas do povo,que com fé e perseverança disseminaram o culto e a adoração de Difunta Correa em todo o país.  



Camiseta de estampa bem humorada  deixada no santuário, revela a grande diferenciação de clima no país.
Aqui um calor dos infernos e no sul frio e gelo



Difunta Correa morreu de sede, por conta disso os devotos trazem garrafas com água como forma de compaixão pela forma cruel da sua morte.



Vista a partir do santuário



Seguindo para Mendoza



Mini tornado na beira da estrada



Entrada para a reserva natural de Villavicencio



Graxaim na área da reserva


Início da ruta 52



A pré cordilheira
 As manchas claras na montanha são o resultado da terra que escorreu quando abriram a estrada.
Pelo traçado já da pra imaginar a pedrada pra chegar lá em cima.



Subindo



Caminho a Villavicencio, a estrada das 365 curvas
Não contamos, mas tem curva pra caramba


Chegar até aqui já merece um jóinha



E tem muito mais serra ainda



Camping em Uspallata

Nenhum comentário:

Postar um comentário